Foto: Charles Guerra (Diário)
Ainda não está definido quem fará nem quem bancará a reforma das paradas de ônibus de Santa Maria. Além disso, não há prazo também para que as obras comecem. Isso quer dizer que os usuários ficarão mais um tempo esperando pelo transporte coletivo na chuva ou no sol em pontos que deveriam ter cobertura.
Conforme a reportagem trouxe na edição de ontem, o Executivo diz já ter o levantamento da situação de 80 paradas de ônibus da cidade, das quais 22 terão que ser reconstruídas. Dados que foram obtidos pela equipe de Mobilidade Urbana em conjunto com a Associação dos Transportadores Urbanos de Santa Maria (ATU).
A segunda etapa é fazer os orçamentos de cada tipo de parada - concreto, madeira e ferro. O prefeito Jorge Pozzobom esclarece que não há prazo para isso. Já o presidente da ATU, Luiz Fernando Maffini, explica que é preciso fazer um levantamento mais a fundo sobre todos os pontos de ônibus da cidade.
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- Se não me engano, em 2015, quando uma empresa espanhola fez o Plano de Mobilidade Urbana de Santa Maria, a prefeitura conseguiu cerca de R$ 120 milhões, mas o governo federal nos enganou e não mandou este valor, o projeto foi aprovado, mas em função da crise econômica do país, o dinheiro não veio. No meu ponto de vista, a prefeitura acabou não tenho mais esse dinheiro, e pra mim aí que está o problema da demora. Tem que fazer um novo levantamento atual, uma avaliação técnica para saber quantos pontos a cidade tem, qual a distância que tem que ter, e aí fazer o orçamento - afirma.
NÚMERO DE PONTOS
O número de cerca de 80 paradas é um recorte que foi feito das paradas já existentes. Em 2015, a estimativa era de 1,5 mil pontos no município, mas os dados precisam ser atualizados pelo levantamento mais aprofundado.
A Associação dos Transportes Urbanas informa que fará o mais breve possível o estudo, mas não informa datas, já que a avaliação é considerada complexa.